Cine Clube Cult #1
>> quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Para aproveitar o embasamento teórico da matéria, eu preciso conhecer os filmes, ter noção da história da evolução do cinema, tal e coisa. Depois de conferir essa parte na wikipedia, baixei adquiri de forma gratuita alguns dos filmes sugeridos pela professora, e chamei os coleguinhas para assistir comigo.
Os filmes que assistimos (sim, eu uso assistir filmes, como verbo transitivo direto, deal with it!) na primeira edição do Cine Clube Cult foram Tempos Modernos, de Charlie Chaplin, Morangos Silvestres, de Ingmar Berman (sueco!) e O Anjo Exterminador, do mexicano Luis Buñuel. Para ver os resumos e críticas consagradas, google it! Aqui vou dar minha opinião leiga e fanfarrona.
Mas, antes, procurando sinônimos para não ficar repetindo "cinema", eu pensei em Sétima Arte. E aí eu descobri que eu não faço a menor ideia de quais são as outras seis! E nem você! Aí estão (wikipedia, aee):
- 1ª Arte - Música (som);
- 2ª Arte - Dança/Coreografia (movimento);
- 3ª Arte - Pintura (cor);
- 4ª Arte - Escultura (volume);
- 5ª Arte - Teatro (representação);
- 6ª Arte - Literatura (palavra);
- 7ª Arte - Cinema (integra os elementos das artes anteriores mais a 8ª e no cinema de animação a 9ª).
Essas 7 são as originais. Depois foram acrescentadas artes mais modernosas, e manifestações que eram consideradas técnicas ou práticas ganharam status de arte também:
- 8ª Arte - Fotografia (imagem);
- 9ª Arte - Banda desenhada (cor, palavra, imagem);
- 10ª Arte - Jogos de Computador e de Vídeo
- 11ª Arte - Arte digital (integra artes gráficas computorizadas 2D, 3D e programação).
Quer dizer que esse tempo todo eu estudei a 6ª arte sem saber? Que bonito!

Assistir Tempos Modernos é um ótimo jeito de entender a situação americana pós-29. Lá a gente vê também que os grandes trapalhões e comediantes da nossa infância 90 tiveram Chaplin como grande referência e modelo - de Chico Anysio ao Didi - os trejeitos, as quedas, as trapaças, os mal-entendidos, que a gente já viu e reviu desde criança, estão todos lá naquele palhaço-vagabundo de chapéu e bengala - e são engraçados e emocionantes!
Gostei muito do filme, da música, e, principalmente, desse olhar do Chaplin, que parece que ao mesmo tempo em que vê "além", vê "dentro"! Quero ver agora O grande ditador.
Como eu falei, pra ver a historinha do filme, e prêmios e contextos e talz, procurem no google. Aqui está a impressão - talvez com alguma reflexão - de uma espectadora que entrou na sessão de exibição da sétima arte com quase 100 anos de atraso.
No próximo post comento os dois outros filmes!
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