Eu, mestre!
>> quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Aaaaah, como eu esperei pra escrever esse post!
Sei que já deve ter gente de saco cheio desse mimimi, querendo falar pra mim "Ok, ok, todo mundo já sabe, você é mestre com 22 anos, parabéns, agora senta lá!", e eu não ligo, rs.
Acompanhe a saga do eu, mestranda aqui, aqui, aqui e aqui.
Pra quem tiver interesse, assim que eu terminar os trâmites burocráticos pro depósito da dissertação no departamento, converto em pdf e coloco em alguma biblioteca digital. Até lá, fica a dica: leiam O prisioneiro do Erico Verissimo, é curtinho. A minha análise desse romance foi a parte mais elogiada do trabalho :)
Consciência de quê?
>> terça-feira, 20 de novembro de 2012
Consciência de que ser negro - e negro de classe média - é não ser o padrão, é não ser o normal, é ser marcadamente diferente - e ainda inesperado!
#RLL - Do desassossego que é viver
>> terça-feira, 16 de outubro de 2012
O sonhador não é superior ao homem ativo porque o sonho seja superior à realidade. A superioridade do sonhador consiste em que sonhar é muito mais prático que viver, e em que o sonhador extrai da vida um prazer muito mais vasto e muito mais variado do que o homem de ação. Em melhores e mais diretas palavras, o sonhador é que é o homem de ação.
Nunca amamos alguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos.
MANEIRA DE BEM SONHAR
- Adia tudo. Nunca se deve fazer hoje o que se pode deixar de fazer também amanhã! Nem mesmo é necessário que se faça qualquer coisa, amanhã ou hoje.- Nunca penses no que vais fazer. Não o faça.- Vive a tua vida. Não sejas vivido por ela. Na verdade e no erro, no gozo e no mal-estar, sê o teu próprio ser. Só poderás fazer isso sonhando, porque a tua vida real, a tua vida humana é aquela que não é tua, mas dos outros. Assim, substituirás o sonho à vida e cuidarás apenas em que sonhes com perfeição. Em todos os teus actos da vida real, desde o de nascer até ao de morrer, tu não ages: és agido; tu não viver: és vivido apenas.Torna-te, para os outros uma esfinge absurda. Fecha-te, mas sem bater com a porta, na tua torre de marfim. E a tua torre de marfim és tu próprio.E se alguém te disser que isto é falto e absurdo não o acredites. Mas não acredites também no que eu te digo, porque se não deve acreditar em nada.- Despreza tudo, mas de modo que o desprezar te não incomode. Não te julgues superior ao desprezares. A arte do desprezo nobre está nisso.
Eu, mestranda #4
>> quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Morte e Liberdade na obra de Erico Verissimo: O prisioneiro e Incidente em Antares em perspectiva bakhtiniana |
Seguem eles, os agradecimentos, logo depois da dedicatória (e não poderia ser diferente!) aos meus pais:
Para Célia e Jair,
com amor e gratidão.
AGRADECIMENTOS
Esta dissertação é a conclusão de um percurso crítico-literário iniciado ainda na minha graduação, na disciplina de Literatura Brasileira Contemporânea, então ministrada pelo Prof. Dr. Augusto Rodrigues. Não agradecer nominalmente a cada consciência em parte responsável pelo resultado desses dois anos de muito trabalho seria silenciar monologicamente as vozes que reverberam a cada linha desta dissertação. Assim, agradeço:
A Célia, minha mãe e maior entusiasta, pela dedicação amorosa que nunca me faltou, pela torcida que jamais duvidou do meu sucesso, pela companhia nas minhas noites insones.
A Jair, meu pai e primeiro professor, pelo conselho amoroso de pai e criterioso de mestre em literatura, pela leitura atenta e valiosas sugestões ao meu trabalho.
A Marília e Vinícius, meus irmãos, pela infância compartilhada, pela admiração e respeito ao meu trabalho.
Aos amigos de infância, especialmente Gabriela e Diego, pela presença de sempre.
Às amigas e aos veteranos do curso de Letras, especialmente Ana Clara, Juliana, Hayane, Laís, Marcos Vinícius, Newton e Amanda, pelo companheirismo durante a graduação, e pela amizade que dura depois dela.
Aos amigos da Salsa-UnB, especialmente Rayanne, Jhonathan, Priscilla, Danilo, Leonardo, Thayana e Ana Maria, pela descontração física e espiritual que há anos me ajuda a manter o equilíbrio emocional nos momentos de maior tensão.
Aos amigos da igreja, especialmente Susane, Thiago, Jamara e João, pela torcida e preces àquele que é a Consciência de todas as consciências.
Aos colegas de trabalho do Ministério da Saúde, especialmente Paula Kareny, Antônio, Conceição, Fabiana, Viviane, Tatiana e Natália, por compreenderem e apoiarem as demandas de tempo e dedicação dos meus estudos desde a seleção do mestrado.
Aos professores do Curso de Letras-UnB, especialmente Gilson Sobral, Ana Laura Correa, e Raquel do Valle Dettoni, pelas lições de compromisso com o ensino, com a linguagem e com a literatura.
Aos colegas e amigos da Pós-Graduação, do grupo de pesquisa Literatura e Cultura e do Grupo Literatura e Inacabamento, especialmente Stephanie, Ariadne, Pedro, Lara, Luisa, e Ana Clara, pelas enriquecedoras discussões sobre o pensamento bakhtiniano e pelas conversas sobre este trabalho.
Ao corpo docente do Programa de Pós-Graduação do TEL, especialmente os professores Sara Almarza, João Vianney e Elga Laborde, pelas orientações na feitura dos artigos das disciplinas que facilitaram a escrita da dissertação.
Ao mestre Augusto Rodrigues, por me apresentar Erico Verissimo, Bakhtin e os diálogos dos mortos. Pela partilha generosa de suas leituras, por ser meu primeiro leitor dedicado, pelo companheirismo e pela franca amizade que construímos ao longo desses quatro anos de convivência e parceria.
Aos membros da banca examinadora, pela disponibilidade em ler meu trabalho e pela atenção dispensada a esse exercício dialógico em que nossas leituras se cruzaram.
Aos mortos tagarelas que me acompanharam nesses quase quatro anos, e hão de sempre me acompanhar: Erico Verissimo, Mikhail Bakhtin e Machado de Assis, por me apresentarem o mundo no qual viveram e agiram, por seus discursos que modificaram e ampliaram meu modo pessoal de conceber a realidade e a literatura, enfim, por estarem, para mim e para os que pensam literariamente, vivos, irremediavelmente vivos.
depois de um hiato #2
>> segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Travel On!
>> sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Um mês sem atualizações por aqui, mas quando eu voltar tem Diário de Viagem!
Pra ver o meu roteiro é só clilcar na bandeira do triplline aí do lado!
Queria escrever mais, mas preciso terminar de arrumar a mochila!
Fui!
Eu, mochileira - #FAQ
>> terça-feira, 31 de julho de 2012
Bruna, você é louca?
Não, minha mãe me testou (#sheldonfeelings).
Mas você vai com quem?
Vamos eu e Deus.
Mas você vai sozinha?
Eu e Deus, moço, já disse. Já combinei tudo com Ele.
E quanto tempo você vai ficar?
30 dias.
Pra onde você vai mesmo (sozinha!)?
Vou fazer um mochilão pela América do Sul. Desço de avião em Sta Cruz de la Sierra, na Bolívia, e de lá passo por cidades de Bolívia, Chile, Peru, tudo de ônibus ou 4x4, e depois volto pra Sta Cruz e venho embora (se o Pablo Juan Martín deixar).
Mas você vai sozinha?
Afffff!
E sua mãe deixou?
Eu sou de maior, e (agora) vacinada e estou custeando a viagem com meu rico dinheirinho - ok, com um trocado do banco também - ! Mas sim, acho que ela deixou... ou vai deixar quando eu contar pra ela, no aeroporto.
E você não podia ter ido pra Miami comprar muamba? Porque você escolheu esse destino? O que tem pra fazer lá?
Mas você vai sozinha? Você é mulher! E vai sozinha?
Cara, juro que se me perguntar isso mais uma vez eu paro de brincar. Quer ir comigo? Tem férias junto com as minhas? Tem dinheiro pra ir? Então pronto! Mais fácil fazer de um mochileiro no caminho um amigo do que fazer de um amigo um mochileiro. (e obrigada por notar que eu sou mulher, se você não diz eu nunca iria saber.)
Okkkk! Easy, girl! Traz um pife de bambu e uma blusa de alpaca pra mim, então?
Se couber na mochila, e se o Juan Pablo Martín deixar eu voltar, trago sim!
é impossível ser feliz sozinho
>> sexta-feira, 20 de julho de 2012
O Sumo da Laranja
>> domingo, 15 de julho de 2012
(sim, eu adoro esse meme) |
Em definitivo
>> quarta-feira, 11 de julho de 2012
Been there, done that. |
Saaaai, biscate! |
Efetivo!:) |
Sobre (re)começos
>> domingo, 1 de julho de 2012
Dou o primeiro passo todo domingo, todo dia 1º, todo ano novo e em todos os meus aniversários. |
Número de viagens, de risadas, de paqueras e de caracteres na minha dissertação |
avulsas #5
Da terceira parte de O tempo e o vento, O arquipélago, vol. 1 (Verissimo, 2005, p. 264)
do diário dela - Dia dos namorados
>> terça-feira, 12 de junho de 2012
Terça-feira, 12 de junho de 2012
Dia dos namorados
Maceió- AL
Vivo do amor que sinto e das paixões que alimento: pela literatura, por viajar, pelas pessoas em geral e por pessoas em particular. Nesse dia dos namorados mando saudações a todos que se permitem viver suas paixões – lembrando que paixão e sofrimento são semanticamente inseparáveis!
Feliz dia dos namorados aos casais queridos e aos solteiros que quero!
avulsas #4
>> segunda-feira, 4 de junho de 2012
De Erico Verissimo: O tempo e o vento, Parte 3, Vol. 1 - O arquipélago, 2005, p.246
avulsas #3 (especial França)
>> segunda-feira, 28 de maio de 2012
Nesse fim de semana hospedei um mochileiro Francês, de nome Antoine. Pedi pra ele ler pra mim um dos meus poemas favoritos de Les Fleurs du Mal, de Baudelaire (que agora eu tenho gravado em francês, ê!).
A uma dama crioula
Conheci uma crioula de encanto ignorado.
E cuja sombra nosso olhar se delicia,
Sob um dossel de agreste púrpura bordado,
No inebriante país que o sol acaricia,
A graciosa morena, cálida e arredia,
Tem na postura um ar nobremente afetado;
Soberba e esbelta quando o bosque a desafia,
Seu sorriso é tranqüilo e seu olhar ousado.
Tu que és digna de ornar os solares altivos,
Junto às margens do Sena ou onde o Loire se lança,
Caso viesses, Senhora, à heróica e eterna França,
Farias, ao abrigo das sombras discretas,
Mil sonetos brotar no coração dos poetas,
Que de teus olhos, mais que os negros, são cativos.