o primeiro amor

>> segunda-feira, 23 de maio de 2011

Rapazes, me desculpem, mas pra falar de amor eu viro mulherzinha mesmo. Mas encare isso como uma oportunidade de entender melhor as mulheres, (você quis dizer: é perda de tempo), ok, só leia.


Mocinhas, depois de anos convivendo com bonecas – somos mães solteiras aos quatro anos -, príncipes e princesas, eis que chega nossa hora de enfrentar a dura realidade da conquista amorosa em tão tenra idade. Damos o nosso melhor desde cedo (duplo sentido não proposital) e os meninos aí só querendo saber de carrinhos!

***

O primeiro amor sempre são vários. Com ela não era diferente. Tinha nove anos e se apaixonava perdidamente a cada semana pelo menino mais bonito da escola. Seus amores eram sempre platônicos – embora não soubesse o que essa palavra significava – e muito, muito mal disfarçados. Um dentre esses amores se destacou. Sabia que não era correspondida e não estava muito certo do que teria que fazer se o fosse. Mas sabia que estava amando, que queria passar o resto de sua vida – fazendo não sabia o que – com aquele loirinho do sorriso bonito, que passava tanto tempo estudando com ela sem desconfiar de nada. Bobinho!
Quando acabasse o ano, eles se separariam pra sempre, mudariam de escola e o seu amado jamais saberia que tinha uma admiradora secreta. Desabafou sua angústia com as amigas. Descobriu que uma delas também estava apaixonada pelo seu loirinho. “Pois que ele fique com a melhor!”, decidiram, sem saber que ele já estava de namorico (namorico nada, eles estavam se pegando atrás da caixa d’água, isso sim!) com uma terceira amiga.

Confiando no seu talento precoce, escreveu as mais belas cartinhas anônimas de amor para o seu querido, julgando que assim o sensibilizaria e o convenceria de que somente o seu amor era puro e verdadeiro. Nunca obteve resposta. Mudou de escola, mas continuou mandando as cartas. Nada. Um segundo amor viria depois apagar aquela primeira rejeição. Mas a marca daquele primeiro amor de escola imprimiu-se na sua memória com a força da luz daquele sorriso e daqueles olhos azuis.

***
Ouun, que bonitinho, né? Não, meninas! Vamos ver as lições valiosas que essa historinha baseada em fatos reais nos ensina:

*Prefira sempre os morenos, os loirinhos não prestam.
**Se está gostando do cara mais gato da escola/facul/trabalho/balada, não conte pra sua amiga. É ÓBVIO que você não foi a única que percebeu que ele é o mais gato.
 ***Enquanto você fica aí escrevendo cartinha, ele tá pegando a amiga mais gostosa.

(é, talvez eu não seja a pessoa mais aconselhada pra falar sobre amor romântico...) Mas e aí, como foi seu primeiro amor? foi correspondido? foi desilusão amorosa? foi bonitinho? você aprendeu alguma coisa com ele? conta aí :)

2 comentários:

Naclara,  23 de maio de 2011 às 11:44  

O meu loirinho presta sim, mimimi

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