Solteiros, sim, sozinhos, também!

>> domingo, 5 de junho de 2011

Eis que começa a pior semana do ano para aqueles que são solteiros - não por opção. 
As tias velhas começam a ladainha: "Tudo bem? E aí, já arranjou um namoradinho? Tá passando da hora, hein..." (Elas sabem disso bem, não querem que você fique encalhadas como elas). Além disso, todos os programas tem quadros especiais de dia dos namorados, todas as vitrines e propagandas são pra eles, e sempre tem aquela balada dos que ostentam o "solteirolândia pride", que na verdade é uma desculpa pra reunir aqueles que tem uma última esperança de não passar essa data "puramente comercial" (anham,  Cláudia, senta lá! Ser comercial no mundo capitalista é muita coisa!) sozinhos.

Feitas essas considerações, eis uma colaboração do grande amigo Marcos para o nosso humilde blog. E me fez pensar: será que o dia dos namorados caiu no inverno de propósito? Só para flagelar o corpo e os corações daqueles que procuram mas ainda não acharam um par - perfeito ou não?
Aumentem o som, enrolem-se em seus cachecóis e aproveitem.

Post de terceiro
por Marcos Nunes

Para ler ouvindo: “Streets of Philadelphia”, do Bruce Springsteen; “Be Alone (No More”, do Another Level; “Quero te Dar” (Gaiola das Popozudas) – Brinks!

Sabe quando você começa a fazer um curso, sei lá... de francês e alguém pede pra você “fala alguma coisa em francês”?, e você manda um “quelque chose” porque você é um troll e não perderia a oportunidade? Pois então, caro leitor (se é que há), essa é a mesma situação deste post. “Faz um post aí”!
Por que nos tornamos cafonas quando está frio?
Fui a um show de country hardcore no sábado (aka Matanza) e, ao sair dele com uma amiga (num frio, digamos, bem revigorante), ao invés de cantarolar Offspring ou Metallica, ou (por que não?) Massacration, a primeira música que me veio à cabeça foi “Back for Good”, do Take That (antiga banda do Robbie Williams). Bárbara não pôde evitar o “nossa, como isso é antigo”! Old, but gold! Em seguida, no “baú do Marcos”, a próxima da playlist da cantoria era “Right Here Waiting”, do Richard Marx.
Sério, quem, em sã consciência (e em tempos de calor), cantaria essas coisas? Acho que ficamos carentes demais quando está frio, daí começamos a revirar aquele mausoléu musical onde não deixamos flores há anos.
Antes o problema fosse somente musical. No frio, queremos abraçar, queremos sentir o calor do corpo de outra pessoa contra o nosso e... Não, peraí, esse trecho é do meu conto erótico, esqueçam!
Mas a situação não consiste somente em querer cantar música brega e abraçar outrem. Que dieta resiste a um chocolate fervendo neste que consideramos frio em Brasília? E lá vêm aqueles quilos que você demorou meses pra perder!
Apesar disso, uma das coisas que mais gosto no frio é o vestuário. Tá, eu sei que é ótimo ver algumas pessoas com menos roupa na rua quando está calor, mas o frio é fashion, indubitavelmente.
Tudo isto, caro leitor, é a mais pura verdade! No frio, queremos cantar música cafona, tomar chocolate quente, abraçar, beijar e sentir que não estamos sozinhos (brega identificado no radar). Se você tem alguém para tal, erga as mãos para o céu (“e agradeça se acaso tiver alguém que você gostaria que estivesse sempre com você na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê”)! Se você não tem, aqueça-se no RedTube e vá dormir!

M.

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