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>> segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Aaaaah, como eu esperei pra escrever esse post!
Sei que já deve ter gente de saco cheio desse mimimi, querendo falar pra mim "Ok, ok, todo mundo já sabe, você é mestre com 22 anos, parabéns, agora senta lá!", e eu não ligo, rs.
Acompanhe a saga do eu, mestranda aqui, aqui, aqui e aqui.
Consciência de que ser negro - e negro de classe média - é não ser o padrão, é não ser o normal, é ser marcadamente diferente - e ainda inesperado!
O sonhador não é superior ao homem ativo porque o sonho seja superior à realidade. A superioridade do sonhador consiste em que sonhar é muito mais prático que viver, e em que o sonhador extrai da vida um prazer muito mais vasto e muito mais variado do que o homem de ação. Em melhores e mais diretas palavras, o sonhador é que é o homem de ação.
Nunca amamos alguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos.
MANEIRA DE BEM SONHAR
- Adia tudo. Nunca se deve fazer hoje o que se pode deixar de fazer também amanhã! Nem mesmo é necessário que se faça qualquer coisa, amanhã ou hoje.- Nunca penses no que vais fazer. Não o faça.- Vive a tua vida. Não sejas vivido por ela. Na verdade e no erro, no gozo e no mal-estar, sê o teu próprio ser. Só poderás fazer isso sonhando, porque a tua vida real, a tua vida humana é aquela que não é tua, mas dos outros. Assim, substituirás o sonho à vida e cuidarás apenas em que sonhes com perfeição. Em todos os teus actos da vida real, desde o de nascer até ao de morrer, tu não ages: és agido; tu não viver: és vivido apenas.Torna-te, para os outros uma esfinge absurda. Fecha-te, mas sem bater com a porta, na tua torre de marfim. E a tua torre de marfim és tu próprio.E se alguém te disser que isto é falto e absurdo não o acredites. Mas não acredites também no que eu te digo, porque se não deve acreditar em nada.- Despreza tudo, mas de modo que o desprezar te não incomode. Não te julgues superior ao desprezares. A arte do desprezo nobre está nisso.
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Morte e Liberdade na obra de Erico Verissimo: O prisioneiro e Incidente em Antares em perspectiva bakhtiniana |
Para Célia e Jair,
com amor e gratidão.
AGRADECIMENTOS
Esta dissertação é a conclusão de um percurso crítico-literário iniciado ainda na minha graduação, na disciplina de Literatura Brasileira Contemporânea, então ministrada pelo Prof. Dr. Augusto Rodrigues. Não agradecer nominalmente a cada consciência em parte responsável pelo resultado desses dois anos de muito trabalho seria silenciar monologicamente as vozes que reverberam a cada linha desta dissertação. Assim, agradeço:
A Célia, minha mãe e maior entusiasta, pela dedicação amorosa que nunca me faltou, pela torcida que jamais duvidou do meu sucesso, pela companhia nas minhas noites insones.
A Jair, meu pai e primeiro professor, pelo conselho amoroso de pai e criterioso de mestre em literatura, pela leitura atenta e valiosas sugestões ao meu trabalho.
A Marília e Vinícius, meus irmãos, pela infância compartilhada, pela admiração e respeito ao meu trabalho.
Aos amigos de infância, especialmente Gabriela e Diego, pela presença de sempre.
Às amigas e aos veteranos do curso de Letras, especialmente Ana Clara, Juliana, Hayane, Laís, Marcos Vinícius, Newton e Amanda, pelo companheirismo durante a graduação, e pela amizade que dura depois dela.
Aos amigos da Salsa-UnB, especialmente Rayanne, Jhonathan, Priscilla, Danilo, Leonardo, Thayana e Ana Maria, pela descontração física e espiritual que há anos me ajuda a manter o equilíbrio emocional nos momentos de maior tensão.
Aos amigos da igreja, especialmente Susane, Thiago, Jamara e João, pela torcida e preces àquele que é a Consciência de todas as consciências.
Aos colegas de trabalho do Ministério da Saúde, especialmente Paula Kareny, Antônio, Conceição, Fabiana, Viviane, Tatiana e Natália, por compreenderem e apoiarem as demandas de tempo e dedicação dos meus estudos desde a seleção do mestrado.
Aos professores do Curso de Letras-UnB, especialmente Gilson Sobral, Ana Laura Correa, e Raquel do Valle Dettoni, pelas lições de compromisso com o ensino, com a linguagem e com a literatura.
Aos colegas e amigos da Pós-Graduação, do grupo de pesquisa Literatura e Cultura e do Grupo Literatura e Inacabamento, especialmente Stephanie, Ariadne, Pedro, Lara, Luisa, e Ana Clara, pelas enriquecedoras discussões sobre o pensamento bakhtiniano e pelas conversas sobre este trabalho.
Ao corpo docente do Programa de Pós-Graduação do TEL, especialmente os professores Sara Almarza, João Vianney e Elga Laborde, pelas orientações na feitura dos artigos das disciplinas que facilitaram a escrita da dissertação.
Ao mestre Augusto Rodrigues, por me apresentar Erico Verissimo, Bakhtin e os diálogos dos mortos. Pela partilha generosa de suas leituras, por ser meu primeiro leitor dedicado, pelo companheirismo e pela franca amizade que construímos ao longo desses quatro anos de convivência e parceria.
Aos membros da banca examinadora, pela disponibilidade em ler meu trabalho e pela atenção dispensada a esse exercício dialógico em que nossas leituras se cruzaram.
Aos mortos tagarelas que me acompanharam nesses quase quatro anos, e hão de sempre me acompanhar: Erico Verissimo, Mikhail Bakhtin e Machado de Assis, por me apresentarem o mundo no qual viveram e agiram, por seus discursos que modificaram e ampliaram meu modo pessoal de conceber a realidade e a literatura, enfim, por estarem, para mim e para os que pensam literariamente, vivos, irremediavelmente vivos.
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(sim, eu adoro esse meme) |
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Been there, done that. |
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Saaaai, biscate! |
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Efetivo!:) |
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Dou o primeiro passo todo domingo, todo dia 1º, todo ano novo e em todos os meus aniversários. |
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Número de viagens, de risadas, de paqueras e de caracteres na minha dissertação |
Da terceira parte de O tempo e o vento, O arquipélago, vol. 1 (Verissimo, 2005, p. 264)
Terça-feira, 12 de junho de 2012
Dia dos namorados
Maceió- AL
De Erico Verissimo: O tempo e o vento, Parte 3, Vol. 1 - O arquipélago, 2005, p.246
Nesse fim de semana hospedei um mochileiro Francês, de nome Antoine. Pedi pra ele ler pra mim um dos meus poemas favoritos de Les Fleurs du Mal, de Baudelaire (que agora eu tenho gravado em francês, ê!).
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